quinta-feira, 3 de junho de 2010

Artigos - 31 de Maio

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FORA DOS PLANOS

A verdade sobre aquele aborto é que o feto fora concebido fora de época e fora dos planos imediatos do casal em busca do sucesso. Agora, despesas calculadas, seria impossível ter um bebê. Quando a mãe dele deu palpite, ele prontamente respondeu que ela não estava na pele deles. Mal sabia que também ele fora concebido fora dos planos da mãe que nunca lhe cobrara por sua vinda, nem poderia, porque zigotos, embriões e fetos não decidem; quem decide são os pais e quem executa ou é um médico, ou alguma curiosa.

Assim, naquela casa concebeu-se um aborto como forma de livrar-se de um bebê concebido, mas ainda em forma de feto. Em poucos dias ela estava livre da maternidade indesejada; ele, da paternidade. Peitaram a Igreja. Se estavam em paz, foi outro capítulo da mesma história.

Fizeram-me lembrar aquela tribo de quase civilizados, cujos anciãos quase sábios, decretaram que preservariam a vida de quem já tivesse nascido, mas não a de quem estivesse por nascer ou por morrer. Assim, um decreto determinou-se que fossem mortos os homens e mulheres que matassem um bebê, a menos que ele tivesse vindo com algum grave defeito. Neste caso, seria um peso para a aldeia. Podia-se abortar, desde que os sábios decretassem que aquela gravidez fosse muito sofrida. O bebê nascido era intocável, a menos que nascesse com defeito. Os anciãos, se não servissem mais para nada, poderiam ser mortos. Aborto e eutanásia eram garantia de liberdade e progresso. Não queriam saber de nenhum peso morto.

Os critérios eram a utilidade ou inutilidade e o incômodo que aquela vida traria para os pais ou para a tribo, se os anciãos poderiam comer, beber e dormir sem ajuda de terceiros, ou se consumissem demasiado tempo, medicina e alimento. Não consideravam crime apressar a morte de um velhinho inútil, a de um enfermo irrecuperável, ou a de um feto indesejado.

Na pragmática aldeia tudo passava pela norma da mais valia. Para conforto espiritual de todos, os seus feiticeiros e sacerdotes decretaram que o ser humano veio a este mundo para ser feliz e alcançar o sucesso pessoal. Tudo o que prejudicasse o indivíduo ou o progresso da pequena aldeia deveria ser eliminado. Assim, por voto quase unânime, decretaram que a compaixão não era uma virtude. Adivinhem o nome da aldeia...



GALINHAS E AVESTRUZES

Antes que alguém se ofenda pensando que me refiro a ele ou ao seu pregador preferido, aviso que é de todos nós que falo. Serve para mim, para você para qualquer cristão que pretenda pensar como Jesus pensou. Foi ele quem disse que devemos procurar os últimos lugares, porque, se formos realmente necessários e importantes, alguém nos chamará para lugares de maior destaque. (Lc 14,10). E foi ele, também quem disse que se formos bajulados ou elogiados deveremos declarar que não somos tudo aquilo posto que não fizemos nada mais do que alguém na nossa posição deve fazer. (Lc 17,10) É Jesus ensinando humildade e sensatez.

Sensatez e humildade são o que perde aquele ou aquela que fala demais de si, que procura demais os aplausos, e elogia demais a própria obra. Insensato é quem faz um marketing ruidoso de si ou de seu mais novo trabalho como se nada de melhor houvesse. É sensatez que beira ao ridículo, quando o cristão visivelmente faz de tudo para estar diante de microfones e holofotes, cinco seis ou até dez horas por dia. Uma coisa é estar lá por nomeação e profissão e, outra é correr atrás da notoriedade. Quem aparece mais do que a mensagem mostra que não a entendeu.

Do ponto de vista da galinha, o ovo dela é maior do que o da avestruz ou, no mínimo, empata. Aos olhos dos humanos ele é menor, mas, tamanho por tamanho, ovos de galinha e de avestruz se equilibram. Se a avestruz é vinte vezes maior do que uma galinha nada mais natural que seu ovo tenha vinte vezes mais conteúdo. Ela tem a obrigação de produzir um grande ovo.

Mas aí vem a história do marketing e do cacarejo. Ao que tudo indica, a galinha com seu marketing compensa o tamanho do seu ovo. Dizem as más línguas que o mundo cria galinhas e compra seus ovos porque elas são exímias marketeiras. A avestruz é bem mais comedida... Conta com o próprio tamanho.

Isso talvez explique em parte porque homens e mulheres cultos e bem preparados, com muito mais a oferecer evitem a mídia, enquanto pessoas bem menos preparadas, com pouco a ensinar, estejam lá todos os dias exibindo-se, desde os BBBs até os talk-shows onde, o mais que podem,contam histórias sobre si mesmas. Cada qual vende o peixe que pescou e o ovo que botou.

Irônico e cruel? Serve para mim e serve para você. É bom que examinemos o porquê de nossa presença o rádio e na televisão. Nos cursos de comunicação que ministro, há quase 30 anos, nunca deixo de lembrar os ovos da galinha e os da avestruz. Quem acha que tem mais a oferecer e não vai lá ajudar a instruir milhões de cabeças e corações talvez não tenha o direito de criticar quem tem pouco a dizer, mas vai lá, exibe-se e diz. Os que sabem menos estão ocupando o lugar de quem sabe mais e poderia ensinar mais, mas não vai. Outra vez, foi Jesus quem disse que daquele a quem mais se deu, mais se exigirá e que discípulo seu, sem vaidades deveria anunciar de cima dos telhados.(Mt 10,27)

Isso de estar na mídia não é assim tão simples. De certa forma somos todos galinhas e avestruzes. Calamos quando não deveríamos calar e cacarejamos quando bastaria dizê-lo serenamente! O exibido nunca admite que o é. Há pregadores exagerando nas suas aparições e outros, omitindo-se! Os documentos da Igreja mandam ir. Mas também mandam que se vá com moderação e conteúdo sólido. Estamos todos a precisar de uma séria reavaliação da nossa presença na mídia. O triste é que os que mais precisam repensar o que fazem, não aceitam. Lembram o cozinheiro que adorava as próprias receitas. Media seu talento de cozinheiro pelo número dos que freqüentavam seu restaurante. Isso, até o dia em que outros cozinheiros apareceram com novas receitas e novo modo de servir. Se eram melhores ou não o fato é que a situação mudou. O resto, o leitor já pode imaginar! O cozinheiro passou a oferecer comida de qualidade duvidosa, mas muito mais barata. É o perigo que rondou e ronda os pregadores. Sobre isso também Jesus deixou o seu recado: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. (Mt 6,7) Ligue sua televisão e conclua! O que você vê e ouve é profundo e faz pensar ou anda leve e repetitivo demais! Se você conhece o endereço da emissora em questão, manifeste-se!



JESUS FALA COM VOCÊ?

Prestem atenção à minha provocação. É fraterna e pretende fazer alguns de meus habituais leitores pensarem dez vezes, antes de se aproximarem de um microfone para dizerem o que andam dizendo. Se este é o seu caso, pense comigo!

Tornou-se quase comum e corriqueiro ligar o rádio, a televisão ou ir a uma reunião e ouvir um dos irmãos ou das irmãs a fazerem estas solenes e graves afirmações: - Jesus está me dizendo neste momento! Jesus acaba de me dizer. Jesus me disse ontem.

Não há como e porque negar que o céu se comunicava e ainda se comunica com algumas almas privilegiadas. Se alguém crê na Bíblia ou em algum outro livro santo admitirá que Deus falou com algum profeta ou porta-voz do céu. Milhões de irmãos nossos, judeus, cristãos e muçulmanos aceitam as visões e revelações ou de Moisés, ou de Isaias, ou de Maomé. Aceitam que Deus tenha falado aos seus profetas, mas insistem não falou nem poderia falar aos profetas dos outros. Essencialmente, porém, aceitam que Deus falou a alguém que lhes mereceu e ainda merece crédito.

A Igreja Católica não exige de nenhum católico que creia nos videntes e revelados de agora. Para nós, a ultima revelação terminou com a morte do último apóstolo. Se, pois, algum irmão trouxer mensagens ou revelações, de anjos, de Maria ou do próprio Jesus não somos obrigados, nem a ouvi-lo nem praticar o que ele sugere, mesmo que seja um santo canonizado. Se não era um apóstolo ou profeta e não está na Bíblia, podemos questionar.

Mas, se você diz que Jesus ou Maria lhe falam, prepare-se para ser sabatinado por algum irmão mais estudioso da Palavra de Deus. Você tem o direito de anunciar que Jesus tem um recado para a assembléia, mas se alguém da assembléia exigir que você prove que não está inventando e usando o nome do Filho de Deus, ou da mãe dele em vão, este irmão ou esta irmã está no seu direito de proteger o nome de Jesus, tanto quanto você, de anunciá-lo.

Abra sua Bíblia e leia Jeremias 14,14, todo o capítulo 23 e, em Mateus também o capítulo 23 e de quebra, Mateus 24,23-26. Se você é um vidente e garante que Jesus realmente lhe fala, prepare-se para o questionamento das autoridades e dos outros irmãos e irmãs de batismo. Direito seu, direito deles!


LAGARTAS E CRISÁLIDAS

Se você já viu a lagarta e a crisálida num mês de maio, deve tê-las achado feias. Se aprendeu a ler a vida e o futuro, entendeu que daquela feiúra surgiria uma linda e frágil borboleta. Borboletas, em geral, trazem alegria, mas são delicadas e frágeis. Os gregos chamavam à alma de borboleta: “psichê”. Imaginavam que a vida humana fosse isso: frágil e delicada. No essencial, porém, somos feios e bonitos e em formação. Um dia, eclodimos e continuaremos frágeis e bonitos; cada um terá a sua beleza, vivida por entre deslizes, feridas e incertezas de onde posar e que ventos enfrentar. Os embriões e as borboletas são isso: feios, frágeis e bonitos. Você também! Há o feio, o frágil e o bonito em sua personalidade. Somos todos embrionários. Estamos sempre nascendo para alguma nova realidade.
Em poucas semanas sua mãe já passava por enjôos e sintomas de que não estava mais sozinha. Não sei se ela fez festa. A maioria das mulheres e homens faz! Se causou tristeza ou alegria, você não teve culpa. Se causar agora, terá que examinar-se. Seu modo de viver está ou não está justificando seu nascimento?
Um retiro espiritual ou um curso desses muitos e bons que há nas dioceses e paróquias, com sacerdotes e professores competentes poderia provê-lo de reflexão suficiente para um mergulho dentro do seu eu. Ache-se bonito ou bonita, mas não bonito, ou bonita demais. Admita que há algumas coisas feias em você, mas não tome isso como humilhação. De que adiantaria ser bonito e pouco ético? Melhor é não ser tão estético, mas ter ética. Além disso, embora haja quem negue, existe, sim a tal de beleza interior. Para quem sabe ler a vida há qualquer coisa na crisálida que mostra a futura borboleta. Há qualquer coisa nos olhos de alguém sofrido ou enfermo que mostra que o corpo perdeu a forma, mas a beleza não foi embora. Há qualquer coisa na rosa de abril, embora tenha avisado que murcharia e perderia o viço, que a faz a mesma rosa que sempre foi até o ultimo instante. Pergunte ao filósofo, pergunte ao poeta e pergunte ao jardineiro.
Você dirá que é tudo poesia para consolar as crisálidas e as rosas de abril. E eu lhe direi que um bom retiro lhe ensinará um pouco sobre viver e ressuscitar. Nosso corpo foi feito para a cova. Nós, não! Somos mais do que cabeça, tronco e membros! Inimaginavelmente mais!


NOTICIAS APRESSADAS

Os jornais diariamente noticiam conflitos e brigas entre artistas famosos e até espancamentos. Numa leitura rápida, a gente se impressiona. Mas, uma análise criteriosa, mostra porque chegaram a isso. Independente de serem pessoas escolarizadas e até cultas, o fato é que a fama às vezes provoca distúrbios na pessoa que não sabe assumi-la. Acaba descontando quase sempre em alguém mais próximo.
O que os jornais não dizem, ou talvez não possam dizer, é que em muito desses casos, os relacionamentos começaram e prosseguiram fugazes. Valia mais a carreira do que o parceiro. Os artistas sabem disso! É o seu dilema e o seu mata-burro. Em alguns casos, bastou vinte e oito dias para decidirem se casar; noutros conheciam-se a dois meses e, na véspera, do casamento ele a espancou por ciúmes. O ex a beijara no rosto. Significa que não houve entre eles conhecimento suficiente um do outro.
Acontece muito no mundo artístico e esportivo: a empolgação, seguida de impulso, que acaba girando esses conflitos gigantescos. Ser famoso nem sempre é ser virtuoso. Toda pessoa famosa tem muito mais problemas para administrar do que a outra. Estão sempre mais expostos à calúnia ou ao boato. E não falta quem os ameace com chantagem.
É preciso encarar com bastante seriedade as notícias da mídia. Se não temos o direito de criticar, de julgar e condenar, é bom lembrar também, que nem tudo o que eles fazem deve ser imitado. Às vezes, a imprensa primeiro publica e só depois vai buscar explicação, tornando o acusado menos importante do que o acusador. Inversão violenta de valores, pois que, segundo a lei cabe ao acusador o ônus da prova. O primeiro suspeito deve ser ele ou ela e não o acusado. Como está o famoso acusado é que tem que provar sua inocência e não o acusador a sua culpa. Assim a calunia ou maledicência é publicada e, se causar celeuma, a matéria renderá dias e dias de noticiário.

Os famosos são seres humanos como nós, que às vezes assumem atitudes infantis, superficiais muito mais do que nós, mas para muitos sua vida é uma espécie de prisão. A fama muitas vezes machuca e torna-se um tipo de vício, tão forte como a droga, tão forte como qualquer barbitúrico. Aplaudamos suas danças, seus gols, sua atuação magistral e canções, mas não sigamos necessariamente seus conselhos e exemplos. Demos a eles e a elas uma chance. Em geral são pessoas boas, sensatas e sensíveis. Não merecem ser crucificadas por este ou aquele desvio, que todo mundo tem, mas é o deles que aparece!


O DEUS QUE SE COMUNICA

Vale a pena colocar no coração, na consciência e na comunidade, a certeza de que Deus se comunicou e se comunica. Aproximar-se faz parte da sua essência. E ele o faz através de outros.

A doutrina da nossa Igreja é esta: Deus existe, ama, chama, e importa-se conosco. É impossível amar alguém sem querer se comunicar com este alguém. Deus não seria Deus se não se importasse com sua obra. Os namorados escrevem e-mails apaixonados, usam o twitter e todos os veículos possíveis para mostrar presença, quando distantes ou fisicamente ausentes. Porque amam, quando podem enfrentam a distância e vão lá, precisam encontrar-se. Amar é ir ao encontro. Sabem disso os esposos, os pais e os filhos.

Comunicar é colocar a própria experiência em comum e aceitar as dos outros. Cremos que a comunicação de Deus é fruto do amor que Ele é, porque Deus não apenas tem, Ele é amor. (1 Jo 4,8) Sua comunicação é essencial. É impossível crer num Deus que fica lá, enclausurado e isolado no seu infinito. Ele se manifesta. Não é visível, mas isso não significa que seja incomunicável. Até nós que vivemos de limites, quando não nos vemos damos um jeito de comunicar à distância. Para quem ama, a ausência não é problema incontornável. De um jeito ou de outro ele se faz presente. Deus faz isso a bilhões de anos, desde que criou o Universo. E já o fazia no seio da Trindade, porque Deus é um, mas é três pessoas em comunhão plena e total. Assim afirmam os cristãos. Não ignorou, não ignora, e não vai ignorar a sua obra.
Num mundo que não vive sem se comunicar e, não poucas vezes, vive mal porque se comunica mal, uma Teologia com enfoque da Comunicação de Deus poderia nos ajudar.

A Palavra de Deus vem pura como água de montanha, mas com os acréscimos dos mensageiros vai sofrendo interferências e nem sempre chega pura aos ouvidos do povo. Oremos para que Deus nos dê a graça de entender a sua comunicação e melhorar a nossa, até porque aquele que para de se comunicar talvez o faça porque seu amor diminuiu. Quem ama se manifesta! Quem ama também se purifica. Você, em sã consciência daria água poluída para os seus amados? Então, entre suas idéias maravilhosas e a doutrina da Igreja o que você daria ao mundo? Entre a Igreja, você e eu quem dos três tem mais pureza?


O MARKETING DE AGORA

Que a mensagem do céu deva ser divulgada por todos os meios e por todos os cantos, penso que seja ponto pacífico. Uma de minhas ultimas canções “rahamim”, dedicada a Tiago Alberione, o profeta da mídia moderna, diz exatamente isso. Leva pro todos, os cantos, por todos os meios, Vai levar a Palavra... Creio em marketing, enquanto divulgação da mensagem. Mas duvido dele, enquanto exaltação do pregador. O que vejo no rádio e na televisão de agora é uma excessiva fixação na pessoa que prega, mais do que na mensagem que dela vem. É uma das conseqüências da era do indivíduo que primeiro vende o indivíduo e sua imagem para, em seguida, vender seus livros e suas canções. Como estratégia, funciona. Como proposta de evangelho, deixa quase tudo a desejar porque situa o mensageiro acima da mensagem. O leitor releia Marcos e verá em diversas passagens o cuidado de Jesus para que o milagre não fosse divulgado fora de contesto.

Haverá explicação para a ascensão os mitos midiáticos de agora, mas elas não parecem encontrar respaldo no evangelho para o tipo de marketing utilizado que primeiro os põe no nicho e depois expõe sua mensagem. Presença constante até se admite, mas superexposição é de se questionar. Várias horas por dia diante das câmeras é imagem demais para um mensageiro. A imagem cansa. Chega o dia em que o telespectador fiel desliga para não ver mais aquele rosto ou o ouvinte muda de emissora para não ouvir mais aquela voz. Pode ser culpa do pregador, mas pode ser excesso de exposição.

Admito que posso estar redondamente errado. Com dez ou quinze exceções na mídia do Brasil, quantos rostos ficaram? Onde estão aquelas canções, cantores e artistas de estrondoso sucesso? Quem os compra hoje? Não é diferente a divulgação da fé. Testemunhos demais em favor do mensageiro são sempre questionáveis. Deve ser por isso que Jesus após algum milagre pedia discrição e pouco alarde. (Mc 1,44; 7,36; 8,26; 9,9) É significativo que o evangelho que mais narra os milagres de Jesus é o que mais lembra Jesus a pedir discrição. O lucro pessoal era mínimo. Nem proteção havia. Tiveram que descê-lo por um cesto para escapar dos violentos.(At 9,25) Jesus mandou Pedro guardar a espada na bainha. Não queria guarda-costas (Mt 26,52) Vivia acotovelado pelo povo com quem se misturava. (Mc 5,31) Aquilo, sim era profecia. Mais do que do rosto, Jesus fez uso da Palavra. Na era da televisão e do indivíduo a grande tentação é orar para as câmeras, mais do que para o céu e olhar para s câmeras, mas do que para o povo. Vejam vinte minutos de televisão religiosa e digam se estou exagerando!


Pe. ZEZINHO, scj

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